PRAGAS URBANAS
A luta entre as pragas e o homem é antiga e sem fim. Os insetos representam mais de 70% do total de espécies biológicas existentes no mundo. Mosquitos, pulgas, carrapatos, piolhos, cupins ou pombas não são pragas no seu habitat natural, mas podem vir a ser quando estão fora do seu habitat, e com condições propícias para o seu desenvolvimento, quando, por algum motivo, sua população aumenta de forma descontrolada.
O conceito de praga urbana é um conceito estritamente antropocêntrico.
Conta-se que, certa vez, a China foi assolada por um surto de gafanhotos que estava destruindo o país. Mao Tsé-tung ordenou então que cada chinês matasse pelo menos um gafanhoto por dia. Imagine um bilhão de gafanhotos exterminados todos os dias. O mais eficaz gafanhoticida, certo? Errado, o número de insetos, e de todos os outros tipos de pragas, supera em muito o número de homens; além disso, elas se reproduzem muito mais rapidamente do que nós, não haveria tempo e nem pés suficientes para exterminá-las.
Portanto, para alcançar sucesso nesta luta não basta sair por aí tentando matar o maior número possível de ratos e insetos, e sim controlá-los de maneira que possamos co-existir, sem que estas nos causem prejuízos econômicos, e nem tão pouco danos à nossa saúde e ao meio ambiente.
Daí a denominação controle de pragas, e não extermínio ou eliminação de pragas.
Para conquistar a credibilidade do cliente, (e só com credibilidade se sobrevive no mercado), é necessário muita criatividade, pois consumidores querem soluções práticas, econômicas e eficientes.
Até as armadilhas mais modernas podem se tornar obsoletas. A adaptação das espécies (Darwin) é o que garante a sobrevivência, e os animais que se tornam pragas têm maior capacidade para se adaptar às condições que o meio ambiente oferece. Então, enquanto você dorme, as baratas tentam de alguma forma transpor a barreira que você impôs a elas.